quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Félps!

Sim, Félps!


É ele, meeen!
O astro, o magnetizador, a transição ao estado de tantra nessas olimpíadas.
O nadador americano vindo de Baltimore dá outra cara ao Cubo D'Água, deixando pálido o Ninho de Pássaro, que fica ao lado, com suas competições de "atletismo", pff.

O atleta que consome doze mil, DOOOZE MIL calorias por dia não cansa de colecionar recordes, às dezenas.
O lince que atrai ao Cubo milhares de chineses, todos iguais, gritando Ni Hao e coisas do tipo, que atrai lentes de todo o mundo, às centenas, deixando os 100m rasos do atletismo - a prova "fita azul" das Olimpíadas - para trás.
O alvo, que arranca declarações do tipo "Quando você pensa que está chegando, ele tira um coelho da cartola..." dos adversários, ou ainda um "Eu e Laszlo sabíamos que estávamos disputando o segundo lugar." de um recordista mundial! O mesmo Phelps que é observado a cada braçada - do alto de seus 2,03 de envergadura - por Bill Gates e Bush das arquibancadas, com direito a bandeirinhas, pipoca e tudo o que aqueles mesmos chineses, famigerados admiradores, usam e fazem durante as provas.


Phelps foi preparado para vencer, já dizia o treinador dele aos 11 anos de idade:

"Na Olimpíada de 2012 ele se transformará no maior medalhista da história."

Phelps antecipou em, plof, quatro anos.


E é o que ele é, um atleta fora de série, um atleta feito para vencer e para sintetizar toda uma olimpíada.

Phelps treina, ingere milhares de calorias diariamente, 5 ou 6 ovos no café, e relaxa. Realmente relaxa. Nem no pódio se permite perder a concentração. Enquanto espera a medalha ser pendurada em seu pescoço, ele alonga as pernas, solta os braços, distensiona a musculatura. Eis o segredo: Phelps está sempre pensando na vitória. Mesmo no pódio, mesmo fitando a bandeira americana e ouvindo o hino com a mão no peito, Phelps não está satisfeito. Phelps quer sempre mais. Phelps quer, sempre e sempre, e mais do que tudo, vencer.